O objecto da estética é o belo artístico, criado pelo homem.
A propósito, Hegel distingue três dessas modalidades, a que correspondem, metafísica e historicamente, as três formas fundamentais da arte: arte simbólica, arte clássica e arte romântica. Para Hegel, a história da arte, do ponto de vista da filosofia, mostra que a arte simbólica está à procura do ideal, a arte clássica atinge-o e a romântica ultrapassa-o.
A evolução da arte reproduz a dialéctica da ideia infinita, que se nega ou aliena no finito, para negar a negação na síntese do finito e do infinito. A esse processo correspondem graus crescentes de interiorização do espírito, desde a arquitectara, arte do espaço vazio, mero receptáculo do divino, até à poesia, arte puramente interior ou subjectiva.
A nossa politica está assim, uns à procura do divino, para ver se se salvam deste pântano, outros na lírica e outros com uma subjectividade do real, de tal maneira profunda que ninguém os consegue entender. Falo do PS, neste último caso. Como pode um senhor que nos enterrou vivos ter a distinta lata de culpar todos os outros?
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